domingo, 2 de junho de 2013

Educação e Origami


Aprenda com o vídeo a fazer um avião de papel
 
EDUCAÇÃO E ORIGAMI
Em determinado níveis de escolarização as crianças aprendem a fazer trabalhos manuais com papel, inclusive dobraduras. Esse é um momento oportuno para que sejam exploradas as possibilidades educativas oferecidas pela arte do Origami. Pois o Origami desenvolve nas crianças além das habilidades mais evidentes, como a habilidade manual, o conceito de volume, a coordenação de movimentos, além de ajudá-la a tomar consciência do uso das mãos. Desenvolve o também o espírito criativo, ensina a seguir instruções e estimula o trabalho em grupo.
Pode se ressaltar ainda que a prática das dobraduras desenvolve diferentes tipos de habilidades mentais. No campo da Geometria, fomenta o uso e a compreensão dos conceitos geométricos, tais como diagonal, mediatriz, vértices, etc., a visualização dos corpos geométricos. O processo de criação e execução da figura implica maior ou menor esforço, dependendo da sua complexidade, em análise e imaginação; a agilidade mental é estimulada e desenvolvem-se estratégias para enfrentar e resolver problemas de lógica e/ou Matemática.

Resgatando Brincadeiras Antigas


Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além de brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa, dentre várias outras e, assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.
Uma boa sugestão para comemorar o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para se distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e as possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que para brincar não precisamos gastar.

Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas.

- Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém, desta vez, pegue duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.
 
 
 
- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações delas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.
- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.
- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.
- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.
- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora, põe a mão no chão; senhora, senhora, pule de um pé só; senhora, senhora, dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.
 
- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.
- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.
- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

Reciclagem






Introdução:
   Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantagens da reciclagem:

  A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONG's estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

  No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

  Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.


Símbolos da reciclagem por material           




Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado.

 

sábado, 1 de junho de 2013

Projeto

Categorias geográficas na elaboração de um jornal escolar

Objetivos
- Desenvolver a leitura crítica de notícias e do cotidiano.

- Criar vínculos identitários com a escola e os arredores.

- Expressar seus conhecimentos e opiniões por meio de textos jornalísticos

- Escrever textos pertencentes a gêneros jornalísticos a partir da sua percepção sobre o assunto, utilizando o gênero artigo para opinar nas informações.

Conteúdos
- Categorias geográficas: lugar, paisagem, território, espaço e região.
- Características dos textos jornalísticos.

Anos
6° ao 9° ano.

Tempo estimado

Pode variar de acordo com a periodicidade decidida para o jornal: mensal, bimestral ou semestral. Mínimo de oito aulas para cada edição.

Material necessário

Jornais de circulação local, regional e nacional para consulta e referência dos alunos; câmeras fotográficas, gravadores de áudio, lápis, caneta e blocos de anotação para a captação do material utilizado nas reportagens; computadores com acesso a internet.

Desenvolvimento

Por tratar de acontecimentos da escola, é importante apresentar o projeto à equipe gestora que, em alguns casos, precisará pedir autorização à Secretaria de Educação ou à Diretoria de Ensino.


Fonte

Aula-fora - sequência didática


Como elaborar uma exposição de Arte.
As exibições de obras de arte crescem em tamanho e número de visitantes. Explique como funcionam e envolva a turma na organização de uma mostra



Objetivos - Conhecer o universo dos museus e das exposições de arte.
- Reconhecer e valorizar os espaços culturais, as atividades por eles promovidas e seu papel na sociedade.

Conteúdo
- Planejamento e montagem de exposições de arte

Anos Ensino Fundamental 2

Tempo estimado Oito aulas

Materiais necessários

- Cópias da reportagem "No topo" (BRAVO!, Ed 177. maio de 2012) para todos os alunos.
- Material para a montagem da exposição variam com o local e o tema.

   As etapas iniciais, de contextualização e apresentação das tarefas poderão ocupar dois encontros, no entanto a execução do projeto em si poderá necessitar de um período mais longo e dependerá muito do tamanho da exposição.

Introdução
   Desde a criação dos primeiros museus, durante o século 20, as exposições são o espaço onde muita gente tem o primeiro contato com obras de arte. Nas últimas décadas estes eventos têm se multiplicado em número e porte.


- Conceitos introdutórios   Comecem perguntando quem já foi a uma exposição. Como há exposições de arte, de plantas, de automóveis etc., identifique o tipo visitado pelos alunos e explique que neste projeto a turma vai tratar da exposição de artes.

Avaliação
   Observe o envolvimento dos alunos nas etapas e investigue se ganharam mais intimidade com o tema. O sucesso da exposição mostra também se a turma conseguiu compreender o funcionamento de um evento como este e se reconhecem a importância das instituições culturais para a sociedade.


Aula-Fora - Estudo do meio



O estudo do meio é uma ferramenta de extrema relevância para o aprendizado o fato de envolver-se em uma atividade tão significativa possibilita o trabalho em equipe, aspecto muito importante quando se trata de interdisciplinaridade.

Plano de aula

TEMA: Observar o Meio.

ANO: 3º Ano do Ensino Fundamental I.

TEMPO ESTIMADO: Três aulas.

MATERIAL NECESSÁRIO:

º Lupas;

º Pinças;

º Potes de coleta;

º Lápis e caderneta.

OBJETIVOS:

º Estimular o olhar científico cotidiano;

º Elucidar a pesquisa através do estudo do meio;

º Promover habilidades de pesquisa e elaboração de apresentação;

º Classificar animais e vegetais a partir de suas características.

CONTEÚDO:

º Estudo do meio e coleta na área externa da escola;

º Análise de material coletado com o auxilio da professora;

º Pesquisa e análise de material coletado;

º Apresentação.

Fonte

Sarau


   É um evento cultural ou musical realizado geralmente em casa particular onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um sarau pode envolver danças, poesia, leitura de livros, música, acústica e também outras formas de arte como, pintura, teatro e comidas típicas.




 
 
O Sarau de Poesia é um evento de importância dentro do contexto escolar, pela sua relevância e pelo envolvimento dos educados em uma atividade prazerosa, que desperta o interesse pela leitura e produção de textos escritos, o incentivo à leitura, à criatividade e valorizar os talentos culturais dos alunos atraindo os familiares dos discentes.
 
 
 


Artes



      As atividades permitem ao aluno, ter outras experiências, conhecer a vida de alguns artistas e apreciar alguns fatos e materiais interessantes podendo se expressar por meio dos conhecimentos adquiridos. Estas estão intimamente ligadas aos objetivos que se pretende atingir e servem de ferramentas para sua concretização. Ressalte-se que a ordem dos conteúdos propostos pelo plano poderá ser alterada, no momento do planejamento, para contemplar o trabalho interdisciplinar.

     Na caracterização da área, considerou-se a arte em suas dimensões de criação, apreciação, comunicação, constituindo-se em um espaço de reflexão e diálogo, e possibilitando aos alunos entender e posicionar-se diante dos conteúdos artísticos, apreciação, comunicação, constituindo-se em um espaço de reflexão e diálogo, estéticos e culturais incluindo as questões sociais presentes nos temas transversais.

     A proposição sobre aprender e ensinar arte tem por finalidade apresentar ao professor uma visão global dos objetivos, critérios de seleção e organização dos conteúdos e orientações didáticas e de avaliação da aprendizagem de arte para todo ensino fundamental.



Caixa Organizadora



 1. O Que Usar?
Abaixo, segue a lista de materiais que você vai utilizar para produzir a sua caixinha sustentável.

·         Uma caixinha de papelão média, pequena ou grande, fica ao seu critério;

·         Uma tesoura, de preferência sem ponta para não haver acidentes;

·         Cola do tipo em spray;

·         Tecidos para decoração da caixa;

·         Ilhós e cordão para fazer a alça do objeto;

·         Fita métrica e uma régua para medição.

 

2. Como Fazer?


A primeira etapa para a produção da sua caixinha sustentável é pegar uma caixa de papelão que não será usada nunca mais e que provavelmente iria parar no lixo. Lembrando que pode ser desde caixinhas de remédios até as grandes caixas de sapatos. Você também pode usar papelão desmontado para produzir a caixa posteriormente.

Depois deter a caixa, comece a revestir o fundo dela com o seu tecido favorito. Lembrando que estas caixinhas organizadoras quase nunca precisam de tampa. Use a sua régua ou fita métrica para medir bem o tecido e recorta-lo do tamanho do fundo do seu objeto. Usando a sua cola spray, cole o tecido bem medido e recortado.

Feito todos os passos iniciais, comece a recortar as tiras de tecido para revestir as laterais da caixa. Para o tecido ficar bem certinho e não aparecer nenhum pedaço de papelão da caixa, cole usando o spray pedaço por pedaço, bem devagar, sempre reforçando com as mãos.

Sempre use o tecido com um tamanho maior nas laterais, a fim de dobra-los nas juntas, para dar um bom acabamento à sua caixinha. Quando a parte de dentro já estiver bem acabada, repita o processo de colagem para a parte de fora, sempre fazendo um bom acabamento nas laterais.

Uma dica é sempre varias no tecido. Use estampas diferentes para revestir as laterais, tanto da parte de dentro quanto da parte de fora. Abuse das suas cores favoritas e se for para pintar a caixa à mão, use cores escuras e fortes. Quando a tinta secar, o papelão não pode aparecer.
 
Para colocar as alças nas caixas, use algo para fura-la na lateral, medindo a distância entre dois desses furos. Com um pedaço de cordão recortado, passe-o pelos furinhos feitos na lateral da caixinha. Antes disso, não se esqueça de colocar os coloque os ilhoses nos furos para um acabamento melhor do seu objeto.

 
Secretaria de Educação Fundamental
Parâmetros Curriculares Nacionais
Fonte

                                         

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Apresentação


Bem-Vindo!
Olá...

Este blog é um trabalho desenvolvido por alunas da Faculdade Anhanguera de Osasco, para a disciplina Projeto Multidisciplinar III, do curso de pedagogia. O blog tem por objetivo reunir e divulgar materiais que consideramos interessantes e importantes, que certamente irá dar subsídios para a prática pedagógica do professor do Ensino Fundamental I.

Para elaboração deste blog, contamos com o acompanhamento da professora e tutora Walquiria Bontorim de Lima.

 

Alunas:

Aldelina Dias da Silva - RA: 1102001451

Elisabete Coquetti Soares Lage - RA: 1102001876

Selma Cristina Marinho - RA: 1102001640

Sueli dos Santos Nonato - RA: 1102001443 

Mensagem de Rubem Alves



Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...

E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.

Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente. A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal. Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore, ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.


Fonte

Como organizar um sarau

 
  

Fonte

Mensagem de Paulo Freire

 
Fonte

REPORTAGEM - Sobre os desafios da educação

 
 
 
 
 

ENTREVISTA COM MAGDA SOARES


Atuação: Professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais

Anos Iniciais do Ensino Fundamental
 

Salto – Hoje nós temos o Ensino Fundamental ampliado: a criança com seis anos já entra no primeiro ano desta etapa da escolaridade. Como podemos pensar situações de aprendizagem que coloquem essa criança em processo de  alfabetização e letramento?
Magda Soares – Essa criança, na verdade, já deve ter sido colocada na situação de alfabetização e letramento na educação infantil, uma vez que não se pode pensar que a criança está inaugurando seu processo de letramento e de escrita aos seis anos. Antes até de chegar na educação infantil, ela está convivendo com leitura, material escrito, mesmo nas camadas populares, pois nós vivemos numa sociedade grafocêntrica, cercada de livros e escrita por todos os lados. Então, é uma continuidade. A primeira coisa é que, aos seis anos, não é um momento de inauguração, é um momento de continuidade. É preciso ver em que nível a criança está de apropriação, tanto do sistema de escrita, quanto do processo de letramento para, a partir disso, criar situações em que esse processo tenha continuidade.

Salto – Como podemos conceituar letramento?
Magda Soares – Aqui, nesta exposição, nós estamos rodeados de atividades de letramento. São  crianças que estão em fase de alfabetização, temos aqui trabalhos de crianças desde a creche até o segundo, terceiro ano, no novo modelo, considerando este o terceiro ano das crianças que entraram aos seis anos. São crianças em processo de alfabetização, de apropriação do sistema alfabético e ortográfico de escrita, mas elas estão se apropriando disso no contexto de letramento, lendo livros de literatura infantil, e a partir daí a professora trabalha alfabetização. Elas estão escrevendo em situações reais criadas pela professora, não é uma situação falsa. A literatura dá um apoio muito forte a esse letramento. Por que, o que é o letramento? São as práticas de leitura e de escrita. Uma coisa é aprender sistema de escrita, para poder ler e escrever. Mas isso não resolve o problema da entrada no mundo da escrita. É preciso saber fazer uso disso,  saber escrever uma carta, saber escrever uma história, saber escrever uma fábula, um convite, etc. Mas fazer isso numa situação contextualizada, saber para quem eu estou escrevendo, porque estou escrevendo, tendo motivação para escrever. O  papel da professora, da escola, é criar essas situações que permitam esse desenvolvimento da alfabetização e do letramento articulados e, ao mesmo tempo, indissociáveis. Eu acho que essa é a síntese que nós conseguimos fazer agora. Nós tivemos um período em que ensinávamos o "beabá", para depois a criança praticar isso. Depois passamos por um período, que foi a época do construtivismo, em que esse "beabá" foi desprezado, de certa forma, foi marginalizado como um subproduto do letramento, ou seja, do convívio da criança com o material escrito. Acho que agora nós chegamos ao momento da síntese, que não é isto ou aquilo, são as duas coisas ao mesmo tempo, articuladas, embora cada uma com a sua especificidade quanto à metodologia de trabalho.

Salto –  No primeiro ano do Ensino Fundamental, de que oportunidades de aprendizagem o professor pode lançar mão para poder trabalhar com essas questões já aos seis anos?
Magda Soares –  Eu não diria que "já aos seis anos", porque este processo já começou antes. Mas, aos seis anos, o professor vai, talvez, colocar um foco maior na aprendizagem do sistema de escrita, mas sempre no contexto do letramento, criando situações de leitura de histórias para crianças. Se eu der um livro de histórias para a criança, sabendo ler este livro, dando todo contexto de letramento em que ele foi escrito, as próprias características do livro – quem escreveu, quem ilustrou esse livro – tudo isso interessa muito à criança, que está na fase da fantasia. Lemos a história para a criança e, depois,  trabalhamos algumas frases, algumas palavras. Ao invés de você buscar "A Eva viu a uva", vamos buscar uma frase que está no livro, contextualizada para a criança, aquela palavra central. Vamos pegar o LOBO  da história da Chapeuzinho Vermelho, e trabalhar o LOBO: escrever LOBO no quadro, trabalhar fonologicamente a palavra lobo, e dividir as sílabas – "o LO, se eu trocar o O por A vai ser o quê?" "Vai ser LA". É uma atividade lúdica, em que as crianças se divertem muito. Nós temos provas disso aqui neste município (Lagoa Santa), como as crianças gostam dessa articulação: de pegar o LOBO da história e transformá-lo em uma palavra a ser analisada.

Salto – Nós tivemos a oportunidade de gravar aqui, em Lagoa Santa, uma atividade em que a professora começava a contar a história, que era uma fábula de Monteiro Lobato, apresentando a capa do livro, a contracapa, abordando quem seria o autor, falando da editora. Qual a importância da apresentação destes elementos do livro para as crianças? 
Magda Soares – Uma das facetas importantes do processo de letramento, sobretudo no plano atual, é conseguirmos contaminar as crianças com o prazer de ler o livro, com o gosto da leitura, com a paixão da leitura, que a gente tem perdido muito. E há razões para isso, que não interessa dizer aqui. Nós temos trabalhado muito o livro como um objeto cultural, e não só o livro como portador de  texto, mas o livro como objeto cultural. A gente faz as crianças cheirarem o livro, pegarem o livro, ver que o livro é um objeto que tem suas partes, como nós temos o rosto, as costas, as pernas, os braços. O livro tem a lombada, a capa, a quarta capa, e as crianças gostam muito disso. A ponto de vermos, frequentemente, crianças chegarem à biblioteca da escola e pedirem assim: "Essa semana eu quero levar para casa um livro, mas eu quero um livro que tenha lombada". E eu perguntei a uma criança: "Por que você quer um livro que tenha lombada?"; "Porque ele fica em pé." Esses livros infantis são muito fininhos, tanto que, na nossa biblioteca, eles ficam expostos; mas o livro mais grosso, de capa dura, ele fica em pé. E a criança queria um livro que tivesse lombada, e vemos como é importante isso: a criança tem uma relação com o livro, que é uma relação com o objeto cultural.

 Salto – Fale sobre a riqueza que esse trabalho nos apresenta, e da especificidade lúdica que um trabalho como esse de alfabetização e letramento vai exigir, vai requerer.
Magda Soares – Eu acho que o que fica mais forte nesta exposição é observar um aspecto importante: costuma-se criticar e temer que, nessa entrada da criança aos seis anos no ensino fundamental, ela seria impedida de brincar, etc. Isso é uma falta de visão de como a alfabetização e o letramento podem ser atividades lúdicas, que envolvem muito a criança, tanto no aprender o sistema de escrita quanto, sobretudo, na aprendizagem da leitura. Como estamos vendo aqui, por exemplo: a criança trabalhando com trava-línguas. São crianças de seis anos, estão no 1º ano. Trava-línguas, o que é? É uma brincadeira, uma brincadeira com a escrita: "Papagaio come milho, Periquito leva a fama. Cantaram uns, choraram outros. Triste sina de quem ama". Isso está desenvolvendo a consciência fonológica, que é fundamental para a alfabetização e, ao mesmo tempo, a criança está escrevendo, está desenhando, está montando o caderninho dela de trava-línguas, com editora, com conceito de editora, conceito de capa, tudo isso ao mesmo tempo.
          Sobre a história em quadrinhos e o relatório: Nós colocamos muita ênfase no trabalho com gêneros diversos, que é algo fundamental para o letramento. Tempos atrás, só se trabalhava com a criança a história. A criança gosta de historinha, então devemos trabalhar só com histórias? Não. É preciso trabalhar com todos os gêneros. Por exemplo: aqui são crianças de Infantil 2, crianças de 5 anos, já trabalhando com história em quadrinhos e relatório. Elas já conseguem escrever o nome dos autores, o nome da escola, a história que leram, eles fazem a ilustração da história. Trabalham com as características da história em quadrinhos: as figuras, o uso do balão, eles ditam para a professora as falas, e as que já sabem escrever, escrevem diretamente. Estão criando o conceito de escrita de história em quadrinhos, o uso dos balões da história em quadrinhos.
           Sobre a história da Dona Baratinha: Foi contada a história, mostrou-se o livro, o ilustrador, o autor, etc. Depois, as crianças fizeram um livro e, quando elas fazem, sabem que tem a folha de rosto, e elas usam essa terminologia: "Ana Maria Machado contou e o terceiro ano recontou!". É um reconto da história da baratinha. Todos escrevem seus nomes e reescrevem a história. O interessante é que, quando dizem que ela vai casar, criam um livro de noivas, com vestidos, uma revista de noivas, para Dona Baratinha escolher o vestido dela. A criança vai descobrindo o uso da escrita para várias finalidades. Tem o convite de casamento. E a professora traz um convite de casamento para as crianças, mostra o convite e diz a finalidade daquele convite, e para onde vão os convites. E muitas das nossas crianças são de camadas populares e não vivenciam o uso de tudo isto. Tem a receita do bolo, elas discutiram como se constrói uma receita, viram livros. Construíram um mapa da festa e, assim, articulam este conhecimento com outras áreas. Trabalha-se o bilhete contextualizado com a história. É lúdico, as crianças se divertem para criar isto. Pensam no texto para a internet, a venda do livro da Dona Baratinha, o pagamento que pode ser feito por vários cartões. E, dessa forma, trabalham os vários gêneros a partir da história que está aqui. Elas estão aprendendo a ler e a escrever os diferentes gêneros de leitura e escrita que circulam na sociedade. Não só a ler, mas a reconhecer e a escrever também.

Salto – E qual a importância desse processo de alfabetização para o processo inteiro de uma educação ao longo da vida?
Magda Soares – Sem esse processo inicial, a educação não vai para frente. Eu tenho uma história interessante na minha vida profissional, porque eu comecei trabalhando com ensino médio, e aí eu passei para a segunda etapa do ensino fundamental, e pensei: ainda não é aí que eu tenho que trabalhar. Passei a trabalhar com pesquisa, a realizar estudos na prática com as séries iniciais, e de um tempo para cá percebi que tinha que ir  para a educação infantil e para a creche, pois é aí que está a base. Se nós não formamos e não construirmos o alicerce aí, não há futuro para essas crianças. Porque sem dominar a leitura e a escrita e as práticas sociais de leitura e de escrita, eles não têm um futuro garantido na vida de aprendizagem, para aprender Geografia, História, até chegar ao ensino superior. Sem essa base não é possível. E na vida pessoal, profissional também, porque, em nosso mundo, se a pessoa não está inserida no mundo da escrita dificilmente vence, ou até mesmo não vence.

 Realizada em 21.09.2009
 Fonte

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Entrevista - ANA MARIA MACHADO


Uma das maiores autoras infanto-juvenis do Brasil fala da importância da escola na formação das futuras gerações de leitores.




Aos 59 anos, já publicou 107 títulos 97 dos quais para crianças e é reconhecida internacionalmente. Sua obra foi publicada em dezenove países e, no ano passado, ela conquistou o Prêmio Hans Christian Andersen, o Nobel da literatura infanto-juvenil.

A senhora criou um curso na Casa da Leitura, no Rio de Janeiro, para ensinar professores a trabalhar com literatura. Na sua opinião, quais são as principais falhas de formação que eles têm?
Ana Maria Machado:
Na faculdade, eles aprendem muito sobre pedagogia e psicologia, mas pouco sobre arte. Têm pouco contato com as obras. Acabam entrando no Magistério sem instrumentos para distinguir arte de não arte, textos bons de ruins. O objetivo do curso é suprir essa falha, tornando-os capazes de reconhecer, sozinhos e com segurança, a boa literatura. E isso só é possível com interesse e muita leitura.

Nossos docentes leem pouco?
Ana Maria: Muito pouco, porque a formação que recebem não dá ênfase a isso. É uma situação completamente contraditória. Ninguém contrata um instrutor de natação que não sabe nadar. No entanto, as salas de aula brasileiras estão cheias de gente que, apesar de não ler, tenta ensinar. Como esperar que os alunos se interessassem?


Isso quer dizer que a literatura não está sendo bem trabalhada nas escolas. 
Ana Maria: Não só a literatura. A arte em geral, toda a cultura criadora e questionadora. Nas minhas viagens pelo interior do Brasil tenho conhecido algumas experiências individuais surpreendentes. Mas elas ainda são mais exceção do que regra dentro do sistema educacional. Esbarram na burocracia, no currículo, no horário que não reserva um espaço para que as crianças leiam. 

Como usar o livro na sala de aula?

Ana Maria: Com muita paixão. Quando o trabalho é feito com gosto, fica fácil descobrir a melhor forma de envolver a turma. É possível analisar o contexto da história, fazer um júri simulado, uma dramatização, um debate... Tudo vai depender da realidade de cada turma. Na Inglaterra existe um programa muito interessante. Num determinado horário, toda a comunidade escolar do porteiro à diretora pára o que está fazendo para ler. Cada um escolhe o assunto que quiser ficção ou não ficção. Quando acaba esse tempo, tudo volta ao normal.

 
E não há nenhuma atividade depois?
Ana Maria: Não precisa. Ninguém lê para fazer prova. O resultado é que, espontaneamente, surgem inúmeras discussões sobre as histórias. Os níveis de leitura sobem e as pessoas passam a se expressar melhor.

 
Qual o papel da literatura na formação da criança?
Ana Maria: Ela permite sonhar, enfrentar medos, vencer angústias, desenvolver a imaginação, viver outras vidas, conhecer outras civilizações. Além disso, nos dá acesso a uma parte da herança cultural da humanidade afinal, temos direito a conhecer Dom Quixote, algumas histórias da Bíblia, o Cavalo de Tróia...

Autor: Priscila Ramalho

Reportagem - EMILIA FERREIRO

A psicolinguista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos.



Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia - Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante - não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. "A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro", diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolinguista.

Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método.

Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento - daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola - e da alfabetização em particular - do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. "Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender", diz Telma Weisz. "Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes."

O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos. Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele "releu" o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.
 
Compreensão do conteúdo

Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.). Dessa forma, dá-se peso excessivo para um aspecto exterior da escrita (saber desenhar as letras) e deixa-se de lado suas características conceituais, ou seja, a compreensão da natureza da escrita e sua organização. Para os construtivistas, o aprendizado da alfabetização não ocorre desligado do conteúdo da escrita.
É por não levar em conta o ponto mais importante da alfabetização que os métodos tradicionais insistem em introduzir os alunos à leitura com palavras aparentemente simples e sonoras (como babá, bebê, papa), mas que, do ponto de vista da assimilação das crianças, simplesmente não se ligam a nada. Segundo o mesmo raciocínio equivocado, o contato da criança com a organização da escrita é adiado para quando ela já for capaz de ler as palavras isoladas, embora as relações que ela estabelece com os textos inteiros sejam enriquecedoras desde o início.
Segundo Emilia Ferreiro, a alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita. De acordo com suas conclusões, desempenhos díspares apresentados por crianças de classes sociais diferentes na alfabetização não revelam capacidades desiguais, mas o acesso maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida.
 
Sala de aula vira ambiente alfabetizador
 
Uma das principais consequências da absorção da obra de Emilia Ferreiro na alfabetização é a recusa ao uso das cartilhas, uma espécie de bandeira que a psicolinguista argentina ergue. Segundo ela, a compreensão da função social da escrita deve ser estimulada com o uso de textos de atualidade, livros, histórias, jornais, revistas. Para a psicolinguista, as cartilhas, ao contrário, oferecem um universo artificial e desinteressante. Em compensação, numa proposta construtivista de ensino, a sala de aula se transforma totalmente, criando-se o que se chama de ambiente alfabetizador.
Autor: Márcio Ferrari
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