sexta-feira, 31 de maio de 2013

Apresentação


Bem-Vindo!
Olá...

Este blog é um trabalho desenvolvido por alunas da Faculdade Anhanguera de Osasco, para a disciplina Projeto Multidisciplinar III, do curso de pedagogia. O blog tem por objetivo reunir e divulgar materiais que consideramos interessantes e importantes, que certamente irá dar subsídios para a prática pedagógica do professor do Ensino Fundamental I.

Para elaboração deste blog, contamos com o acompanhamento da professora e tutora Walquiria Bontorim de Lima.

 

Alunas:

Aldelina Dias da Silva - RA: 1102001451

Elisabete Coquetti Soares Lage - RA: 1102001876

Selma Cristina Marinho - RA: 1102001640

Sueli dos Santos Nonato - RA: 1102001443 

Mensagem de Rubem Alves



Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...

E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.

Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente. A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal. Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore, ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.


Fonte

Como organizar um sarau

 
  

Fonte

Mensagem de Paulo Freire

 
Fonte

REPORTAGEM - Sobre os desafios da educação

 
 
 
 
 

ENTREVISTA COM MAGDA SOARES


Atuação: Professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais

Anos Iniciais do Ensino Fundamental
 

Salto – Hoje nós temos o Ensino Fundamental ampliado: a criança com seis anos já entra no primeiro ano desta etapa da escolaridade. Como podemos pensar situações de aprendizagem que coloquem essa criança em processo de  alfabetização e letramento?
Magda Soares – Essa criança, na verdade, já deve ter sido colocada na situação de alfabetização e letramento na educação infantil, uma vez que não se pode pensar que a criança está inaugurando seu processo de letramento e de escrita aos seis anos. Antes até de chegar na educação infantil, ela está convivendo com leitura, material escrito, mesmo nas camadas populares, pois nós vivemos numa sociedade grafocêntrica, cercada de livros e escrita por todos os lados. Então, é uma continuidade. A primeira coisa é que, aos seis anos, não é um momento de inauguração, é um momento de continuidade. É preciso ver em que nível a criança está de apropriação, tanto do sistema de escrita, quanto do processo de letramento para, a partir disso, criar situações em que esse processo tenha continuidade.

Salto – Como podemos conceituar letramento?
Magda Soares – Aqui, nesta exposição, nós estamos rodeados de atividades de letramento. São  crianças que estão em fase de alfabetização, temos aqui trabalhos de crianças desde a creche até o segundo, terceiro ano, no novo modelo, considerando este o terceiro ano das crianças que entraram aos seis anos. São crianças em processo de alfabetização, de apropriação do sistema alfabético e ortográfico de escrita, mas elas estão se apropriando disso no contexto de letramento, lendo livros de literatura infantil, e a partir daí a professora trabalha alfabetização. Elas estão escrevendo em situações reais criadas pela professora, não é uma situação falsa. A literatura dá um apoio muito forte a esse letramento. Por que, o que é o letramento? São as práticas de leitura e de escrita. Uma coisa é aprender sistema de escrita, para poder ler e escrever. Mas isso não resolve o problema da entrada no mundo da escrita. É preciso saber fazer uso disso,  saber escrever uma carta, saber escrever uma história, saber escrever uma fábula, um convite, etc. Mas fazer isso numa situação contextualizada, saber para quem eu estou escrevendo, porque estou escrevendo, tendo motivação para escrever. O  papel da professora, da escola, é criar essas situações que permitam esse desenvolvimento da alfabetização e do letramento articulados e, ao mesmo tempo, indissociáveis. Eu acho que essa é a síntese que nós conseguimos fazer agora. Nós tivemos um período em que ensinávamos o "beabá", para depois a criança praticar isso. Depois passamos por um período, que foi a época do construtivismo, em que esse "beabá" foi desprezado, de certa forma, foi marginalizado como um subproduto do letramento, ou seja, do convívio da criança com o material escrito. Acho que agora nós chegamos ao momento da síntese, que não é isto ou aquilo, são as duas coisas ao mesmo tempo, articuladas, embora cada uma com a sua especificidade quanto à metodologia de trabalho.

Salto –  No primeiro ano do Ensino Fundamental, de que oportunidades de aprendizagem o professor pode lançar mão para poder trabalhar com essas questões já aos seis anos?
Magda Soares –  Eu não diria que "já aos seis anos", porque este processo já começou antes. Mas, aos seis anos, o professor vai, talvez, colocar um foco maior na aprendizagem do sistema de escrita, mas sempre no contexto do letramento, criando situações de leitura de histórias para crianças. Se eu der um livro de histórias para a criança, sabendo ler este livro, dando todo contexto de letramento em que ele foi escrito, as próprias características do livro – quem escreveu, quem ilustrou esse livro – tudo isso interessa muito à criança, que está na fase da fantasia. Lemos a história para a criança e, depois,  trabalhamos algumas frases, algumas palavras. Ao invés de você buscar "A Eva viu a uva", vamos buscar uma frase que está no livro, contextualizada para a criança, aquela palavra central. Vamos pegar o LOBO  da história da Chapeuzinho Vermelho, e trabalhar o LOBO: escrever LOBO no quadro, trabalhar fonologicamente a palavra lobo, e dividir as sílabas – "o LO, se eu trocar o O por A vai ser o quê?" "Vai ser LA". É uma atividade lúdica, em que as crianças se divertem muito. Nós temos provas disso aqui neste município (Lagoa Santa), como as crianças gostam dessa articulação: de pegar o LOBO da história e transformá-lo em uma palavra a ser analisada.

Salto – Nós tivemos a oportunidade de gravar aqui, em Lagoa Santa, uma atividade em que a professora começava a contar a história, que era uma fábula de Monteiro Lobato, apresentando a capa do livro, a contracapa, abordando quem seria o autor, falando da editora. Qual a importância da apresentação destes elementos do livro para as crianças? 
Magda Soares – Uma das facetas importantes do processo de letramento, sobretudo no plano atual, é conseguirmos contaminar as crianças com o prazer de ler o livro, com o gosto da leitura, com a paixão da leitura, que a gente tem perdido muito. E há razões para isso, que não interessa dizer aqui. Nós temos trabalhado muito o livro como um objeto cultural, e não só o livro como portador de  texto, mas o livro como objeto cultural. A gente faz as crianças cheirarem o livro, pegarem o livro, ver que o livro é um objeto que tem suas partes, como nós temos o rosto, as costas, as pernas, os braços. O livro tem a lombada, a capa, a quarta capa, e as crianças gostam muito disso. A ponto de vermos, frequentemente, crianças chegarem à biblioteca da escola e pedirem assim: "Essa semana eu quero levar para casa um livro, mas eu quero um livro que tenha lombada". E eu perguntei a uma criança: "Por que você quer um livro que tenha lombada?"; "Porque ele fica em pé." Esses livros infantis são muito fininhos, tanto que, na nossa biblioteca, eles ficam expostos; mas o livro mais grosso, de capa dura, ele fica em pé. E a criança queria um livro que tivesse lombada, e vemos como é importante isso: a criança tem uma relação com o livro, que é uma relação com o objeto cultural.

 Salto – Fale sobre a riqueza que esse trabalho nos apresenta, e da especificidade lúdica que um trabalho como esse de alfabetização e letramento vai exigir, vai requerer.
Magda Soares – Eu acho que o que fica mais forte nesta exposição é observar um aspecto importante: costuma-se criticar e temer que, nessa entrada da criança aos seis anos no ensino fundamental, ela seria impedida de brincar, etc. Isso é uma falta de visão de como a alfabetização e o letramento podem ser atividades lúdicas, que envolvem muito a criança, tanto no aprender o sistema de escrita quanto, sobretudo, na aprendizagem da leitura. Como estamos vendo aqui, por exemplo: a criança trabalhando com trava-línguas. São crianças de seis anos, estão no 1º ano. Trava-línguas, o que é? É uma brincadeira, uma brincadeira com a escrita: "Papagaio come milho, Periquito leva a fama. Cantaram uns, choraram outros. Triste sina de quem ama". Isso está desenvolvendo a consciência fonológica, que é fundamental para a alfabetização e, ao mesmo tempo, a criança está escrevendo, está desenhando, está montando o caderninho dela de trava-línguas, com editora, com conceito de editora, conceito de capa, tudo isso ao mesmo tempo.
          Sobre a história em quadrinhos e o relatório: Nós colocamos muita ênfase no trabalho com gêneros diversos, que é algo fundamental para o letramento. Tempos atrás, só se trabalhava com a criança a história. A criança gosta de historinha, então devemos trabalhar só com histórias? Não. É preciso trabalhar com todos os gêneros. Por exemplo: aqui são crianças de Infantil 2, crianças de 5 anos, já trabalhando com história em quadrinhos e relatório. Elas já conseguem escrever o nome dos autores, o nome da escola, a história que leram, eles fazem a ilustração da história. Trabalham com as características da história em quadrinhos: as figuras, o uso do balão, eles ditam para a professora as falas, e as que já sabem escrever, escrevem diretamente. Estão criando o conceito de escrita de história em quadrinhos, o uso dos balões da história em quadrinhos.
           Sobre a história da Dona Baratinha: Foi contada a história, mostrou-se o livro, o ilustrador, o autor, etc. Depois, as crianças fizeram um livro e, quando elas fazem, sabem que tem a folha de rosto, e elas usam essa terminologia: "Ana Maria Machado contou e o terceiro ano recontou!". É um reconto da história da baratinha. Todos escrevem seus nomes e reescrevem a história. O interessante é que, quando dizem que ela vai casar, criam um livro de noivas, com vestidos, uma revista de noivas, para Dona Baratinha escolher o vestido dela. A criança vai descobrindo o uso da escrita para várias finalidades. Tem o convite de casamento. E a professora traz um convite de casamento para as crianças, mostra o convite e diz a finalidade daquele convite, e para onde vão os convites. E muitas das nossas crianças são de camadas populares e não vivenciam o uso de tudo isto. Tem a receita do bolo, elas discutiram como se constrói uma receita, viram livros. Construíram um mapa da festa e, assim, articulam este conhecimento com outras áreas. Trabalha-se o bilhete contextualizado com a história. É lúdico, as crianças se divertem para criar isto. Pensam no texto para a internet, a venda do livro da Dona Baratinha, o pagamento que pode ser feito por vários cartões. E, dessa forma, trabalham os vários gêneros a partir da história que está aqui. Elas estão aprendendo a ler e a escrever os diferentes gêneros de leitura e escrita que circulam na sociedade. Não só a ler, mas a reconhecer e a escrever também.

Salto – E qual a importância desse processo de alfabetização para o processo inteiro de uma educação ao longo da vida?
Magda Soares – Sem esse processo inicial, a educação não vai para frente. Eu tenho uma história interessante na minha vida profissional, porque eu comecei trabalhando com ensino médio, e aí eu passei para a segunda etapa do ensino fundamental, e pensei: ainda não é aí que eu tenho que trabalhar. Passei a trabalhar com pesquisa, a realizar estudos na prática com as séries iniciais, e de um tempo para cá percebi que tinha que ir  para a educação infantil e para a creche, pois é aí que está a base. Se nós não formamos e não construirmos o alicerce aí, não há futuro para essas crianças. Porque sem dominar a leitura e a escrita e as práticas sociais de leitura e de escrita, eles não têm um futuro garantido na vida de aprendizagem, para aprender Geografia, História, até chegar ao ensino superior. Sem essa base não é possível. E na vida pessoal, profissional também, porque, em nosso mundo, se a pessoa não está inserida no mundo da escrita dificilmente vence, ou até mesmo não vence.

 Realizada em 21.09.2009
 Fonte

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Entrevista - ANA MARIA MACHADO


Uma das maiores autoras infanto-juvenis do Brasil fala da importância da escola na formação das futuras gerações de leitores.




Aos 59 anos, já publicou 107 títulos 97 dos quais para crianças e é reconhecida internacionalmente. Sua obra foi publicada em dezenove países e, no ano passado, ela conquistou o Prêmio Hans Christian Andersen, o Nobel da literatura infanto-juvenil.

A senhora criou um curso na Casa da Leitura, no Rio de Janeiro, para ensinar professores a trabalhar com literatura. Na sua opinião, quais são as principais falhas de formação que eles têm?
Ana Maria Machado:
Na faculdade, eles aprendem muito sobre pedagogia e psicologia, mas pouco sobre arte. Têm pouco contato com as obras. Acabam entrando no Magistério sem instrumentos para distinguir arte de não arte, textos bons de ruins. O objetivo do curso é suprir essa falha, tornando-os capazes de reconhecer, sozinhos e com segurança, a boa literatura. E isso só é possível com interesse e muita leitura.

Nossos docentes leem pouco?
Ana Maria: Muito pouco, porque a formação que recebem não dá ênfase a isso. É uma situação completamente contraditória. Ninguém contrata um instrutor de natação que não sabe nadar. No entanto, as salas de aula brasileiras estão cheias de gente que, apesar de não ler, tenta ensinar. Como esperar que os alunos se interessassem?


Isso quer dizer que a literatura não está sendo bem trabalhada nas escolas. 
Ana Maria: Não só a literatura. A arte em geral, toda a cultura criadora e questionadora. Nas minhas viagens pelo interior do Brasil tenho conhecido algumas experiências individuais surpreendentes. Mas elas ainda são mais exceção do que regra dentro do sistema educacional. Esbarram na burocracia, no currículo, no horário que não reserva um espaço para que as crianças leiam. 

Como usar o livro na sala de aula?

Ana Maria: Com muita paixão. Quando o trabalho é feito com gosto, fica fácil descobrir a melhor forma de envolver a turma. É possível analisar o contexto da história, fazer um júri simulado, uma dramatização, um debate... Tudo vai depender da realidade de cada turma. Na Inglaterra existe um programa muito interessante. Num determinado horário, toda a comunidade escolar do porteiro à diretora pára o que está fazendo para ler. Cada um escolhe o assunto que quiser ficção ou não ficção. Quando acaba esse tempo, tudo volta ao normal.

 
E não há nenhuma atividade depois?
Ana Maria: Não precisa. Ninguém lê para fazer prova. O resultado é que, espontaneamente, surgem inúmeras discussões sobre as histórias. Os níveis de leitura sobem e as pessoas passam a se expressar melhor.

 
Qual o papel da literatura na formação da criança?
Ana Maria: Ela permite sonhar, enfrentar medos, vencer angústias, desenvolver a imaginação, viver outras vidas, conhecer outras civilizações. Além disso, nos dá acesso a uma parte da herança cultural da humanidade afinal, temos direito a conhecer Dom Quixote, algumas histórias da Bíblia, o Cavalo de Tróia...

Autor: Priscila Ramalho

Reportagem - EMILIA FERREIRO

A psicolinguista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos.



Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia - Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante - não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. "A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro", diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolinguista.

Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método.

Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento - daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola - e da alfabetização em particular - do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. "Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender", diz Telma Weisz. "Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes."

O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos. Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele "releu" o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.
 
Compreensão do conteúdo

Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.). Dessa forma, dá-se peso excessivo para um aspecto exterior da escrita (saber desenhar as letras) e deixa-se de lado suas características conceituais, ou seja, a compreensão da natureza da escrita e sua organização. Para os construtivistas, o aprendizado da alfabetização não ocorre desligado do conteúdo da escrita.
É por não levar em conta o ponto mais importante da alfabetização que os métodos tradicionais insistem em introduzir os alunos à leitura com palavras aparentemente simples e sonoras (como babá, bebê, papa), mas que, do ponto de vista da assimilação das crianças, simplesmente não se ligam a nada. Segundo o mesmo raciocínio equivocado, o contato da criança com a organização da escrita é adiado para quando ela já for capaz de ler as palavras isoladas, embora as relações que ela estabelece com os textos inteiros sejam enriquecedoras desde o início.
Segundo Emilia Ferreiro, a alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita. De acordo com suas conclusões, desempenhos díspares apresentados por crianças de classes sociais diferentes na alfabetização não revelam capacidades desiguais, mas o acesso maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida.
 
Sala de aula vira ambiente alfabetizador
 
Uma das principais consequências da absorção da obra de Emilia Ferreiro na alfabetização é a recusa ao uso das cartilhas, uma espécie de bandeira que a psicolinguista argentina ergue. Segundo ela, a compreensão da função social da escrita deve ser estimulada com o uso de textos de atualidade, livros, histórias, jornais, revistas. Para a psicolinguista, as cartilhas, ao contrário, oferecem um universo artificial e desinteressante. Em compensação, numa proposta construtivista de ensino, a sala de aula se transforma totalmente, criando-se o que se chama de ambiente alfabetizador.
Autor: Márcio Ferrari
 Fonte 

Feira de Ciências: Eletricidade – As engenhocas


Visita realizada por Sueli

Objetivo: que os alunos ao entrar em contato com experimentos, possam observar conceitos físicos e que estes sejam compreendidos.



Estudando conceitos físicos, pode-se realizar/ participar de diversas experiências..




A 'eletricidade' que percorre o circuito permite que tenham lugar as reações químicas. Se o fio for desligado de qualquer elétrodo, a carga negativa não poderá atingir, e as trocas químicas são efetivamente interrompidas. A pilha comum é então simplesmente um dispositivo que converte a energia contida nas substâncias químicas em um fluxo de 'eletricidade' através de um circuito externo, ou seja, em energia elétrica.
 
 
Teste básico de coordenação motora.
Usando material básico - balança com uma canetinha, é só mexer conforme seu movimento, fazer desenho ou rabisco.
 
 
 
 
Demonstração da máquina em funcionamento e difração da luz.
 
 
 
O brilho de uma lâmpada incandescente não é constante no decorrer do tempo. Evidencia-se esse fato através da utilização de espelhos giratórios. É brilho de uma lâmpada incandescente nessa roda giratória, que quando esta girando se tocar nela dá choque elétrico.

Feira de Ciências: O cérebro e a memória

 
 
Visita realizada por Sueli
  
 

É muito difícil calcular qual a importância da memória para nós humanos. Mas ela é muito grande se pensarmos em nossa história evolutiva, os nômades primitivos precisavam se lembrar de onde havia comida, água, riscos, abrigos e até mesmo as fisionomias, para identificar se aqueles que se aproximavam eram amigos ou inimigos.

O desenvolvimento da memória se deu em conjunto do desenvolvimento cerebral em nossa espécie. E embora seja muito difícil entender o funcionamento de nossos cérebros, aos poucos, áreas de estudo como a neurociência têm nos ajudado a entendê-lo melhor.

O Cérebro e as funções cerebrais têm sido estudados cientificamente por diversos ramos do saber. É um projeto pluridisciplinar. Nasceu assim a neurociência com o objetivo de estudar o funcionamento do Sistema Nervoso, nomeadamente do Sistema Nervoso Central, a partir de uma perspectiva biológica. A psicologia, depois de se ter emancipado da filosofia e de vários conceitos religiosos, tem por objetivo estudar cientificamente o comportamento do indivíduo e como este se relaciona com as estruturas cerebrais.

Testes de comportamento podem avaliar sintomas de doenças e o desempenho mental, mas também são medidas indiretas das funções cerebrais e podem não ser práticas em todos os animais. Permitem o estudo da anatomia e da distribuição de proteínas no Cérebro.

 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

FILMES – SUGESTÕES


ESCRITORES DA LIBERDADE

 
 
           O filme "Escritores da Liberdade" (Freedom Writers, EUA, 2007) aborda, de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme se inicia com uma jovem professora, Erin (interpretada por Hilary Swank), que entra como novata em uma instituição de "ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangues.

Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a educadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares. Ademais, a professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o célebre livro "O Diário de Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua, sem a qual muitas barbáries ocorreram e ainda podem se perpetrar.

Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiências de vida, passam a conviver de forma mais tolerante, superando entraves em suas próprias rotinas. Assim, eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de ensino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde a burocracia até a resistência aos novos paradigmas pedagógicos. Em países como o Brasil, então, as dificuldades são imensas, mas superáveis, se houver engajamento e esforços próprios.

Nesse sentido, o filme "Escritores da Liberdade" merece ser visto como apreço, sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias. Com essas considerações, vê-se que a educação, como já ressaltaram grandes educadores da estirpe de Paulo Freire, tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artífice de possíveis avanços em sua própria vida e, principalmente, em sua comunidade.
 
Juliana Silva Valis

Fonte


CONRACK

 




 

 
    Na pequena ilha de Amacraw, situada na Carolina do Sul (EUA), próximo da cidade de Beaufort, vive uma comunidade constituída por negros, praticamente isolada do mundo. A história acontece em março de 1969, com a chegada do novo professor à escola local. O professor Pat Conroy é recebido de modo pouco amistoso pela diretora, senhora Scott. As palavras iniciais dela traduzem uma visão conformista e ao mesmo tempo autoritária de uma negra que, compactuando com o regime racista oficial, quer somente garantir a sua posição conseguida a duras penas. Ela é uma personagem marcante que chama o professor pelo nome de "Patroy", o que causa um sentimento de ridículo e ao mesmo tempo absurdo perante as crianças.
 
   Logo na primeira aula o professor percebe a falta de repertório das crianças, não somente em relação ao conhecimento escolar como também com relação à vida em geral. Conrack (esse é o nome que as crianças adotam para o professor, pois não sabem pronunciar a última sílaba do nome irlandês!) apresenta esse problema para a diretora Scott, que responde de forma incisiva: "Crianças negras são lentas, elas só entendem o chicote e… querem o chicote!" A resposta de Conrack é emblemática de sua atitude libertária: "Acabou a escravidão e eu prefiro ir para o inferno a virar o feitor destas crianças”.

  Aos poucos, Conrack vai conquistando a confiança das crianças e também da comunidade, provando que é possível resgatar a auto-estima de pessoas que se vêem de forma tão negativa.


  A água realmente é ameaçadora, ninguém na comunidade pode enfrentá-la. Conrack muda as coisas, ensinando os alunos a nadar, e paga o preço por sua ousadia.
 
  Esse filme retrata um instante dramático de mudanças sociais nos EUA no final dos anos 60, com a Guerra do Vietnã e a luta pelos direitos civis das minorias negras.

Fonte



NARRADORES DE JAVÉ
 
 
 

O filme retrata a história de um povoado chamado Javé, que está prestes a desaparecer devido a chegada de uma barragem no local. O filme narra a história de um povo sofrido que luta de todas as formas para evitar que esta tragédia aconteça em suas vidas.

Para isso contam com a única esperança que lhe restam, que é a Criação de um documento oficial que conte a história do povoado e dos moradores do local, para que com isso o lugar seja tombado como patrimônio e não possa ser destruído. Resolvem escrever um livro cientifico.

Porém tinham pela frente um grande problema, todos no lugar eram analfabetos.

Mas como em todas as situações trágicas sempre aparece algo que parece ajudar, mas que no fim só prejudica. E foi o que aconteceu com aquele povo crédulo, que não sabiam escrever, confiaram suas histórias a um morador do lugar que tinha trabalhado nos correios, o único que sabia escrever no povoado, mas que não era bem visto pelo povo.

 É a triste história de um povo sem cultura perante a única pessoa letrada do lugar, que se chamava Antonio Biá, que se viu perante uma infinidade de fatos surreais, e da necessidade de escrever algo que salvasse aquele povo. O mesmo se vê incapaz de criar algo de tamanha responsabilidade e que convença as autoridades, e acaba traindo o povo da cidade , devolvendo o livro em branco.

Porém, todo este trabalho do povo de ficar contando suas histórias que nunca foram escritas, foram em vão, pois a modernidade chegou assim mesmo e o mar levou o sertão embora. E as pessoas do povoado que teimaram em ficar no local até o derradeiro desfecho, assistiu aos prantos a sua destruição. A destruição de suas memórias, sua cultura e de seus antepassados.
 
Fonte: Blog - O poder das palavras  - Educador – Brasil Escola. - Filmes online

 


 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

ENTREVISTA COM A NEUROCIENTISTA SUSAN GREENFIELD



A neurocientista inglesa Susan Greenfield uma das mais renomadas da Inglaterra não cala sua voz diante á empolgação de muita gente com o potencial dos aparelhos de ultima tecnologia, redes sociais e internet.
           Para ela, há razões para acreditar que a vida virtual torna as pessoas menos inteligentes e menos capazes de desenvolver um aprendizado que busca o objetivo gradativamente.
As crianças em especial precisam, sim, ter acesso ás possibilidades oferecidas pela tecnologia, mas de uma forma organizada e orientada para que possa levar a um efetivo aprendizado. O uso excessivo de videogame, laptop ou internet atrapalha o aprendizado da criança.
TRECHOS DA ENTREVISTA
 Veja - Qual é o paralelo entre a doença de Alzheimer e os efeitos sobre o cérebro do uso exagerado de aparelhos conectados à internet?
Susan Greenfield - Fui mal interpretada em uma entrevista e passaram a me atribuir algo que eu não disse. O Alzheimer, à medida que avança, provoca a perda de células cerebrais, conduzindo o paciente a um estado de alienação crescente. Não afirmei que a tecnologia provoca a morte dos neurô­nios. Não há prova científica disso. O que realmente disse e reafirmo é que computadores, tablets, smarrphones, enfim, todos os dispositivos interativos, quando usados excessiva e ininterrup­tamente, deixam a mente em um estado de confusão sobre o aqui e o agora muito semelhante aos efeitos do Alzhei­mer. A pessoas nesse estado perdem momentaneamente a noção clara do que seja passado, presente ou futuro. Alguém imerso nesse universo virtual está sempre de prontidão para responder rapidamente a um e-mail ou uma men­sagem de bate-papo. Essa disponibilida­de instantânea para os apelos digitais interativos, dominada pelos sentidos e não pela cognição, deixa a mente em um estado semelhante ao provocado pelo Alzheimer ou mesmo pelo autismo. Ainda não existem evidências de que o cérebro sadio submetido de maneira intermitente a esse estímulos sofrerá transformações fisiológicas permanen­tes. No entanto, essa é uma hipótese a considerar seriamente a longo prazo.
Veja - A noção predominante entre os estudio­sos, porém, é que os estímulos digitais estão aumentando a eficiência do cére­bro humano. Essa noção é equivocada?
Susan Greenfield - Obviamente, qualquer atividade con­tribui para o desenvolvimento cerebral. Estudos feitos nas últimas décadas comprovaram a capacidade de o cére­bro reorganizar-se e reinventar-se a to­do o momento por meio de estímulos externos. É a neuroplasticidade. Os vi­deogames desenvolvem a coordenação motora e a memória. Isso está compro­vado. Nos adultos, sobretudo nos ido­sos, a interatividade mostrou-se uma excelente ferramenta para estimular a neogênese, a formação de novas cé­lulas cerebrais, e até promover certo bem-estar mental. Há relatos científicos de diminuição dos sintomas da de­pressão em virtude de relacionamentos que o paciente retomou ou criou nas redes sociais. Minha mãe é Viúva, tem 85 anos e mora sozinha. Meu irmão e eu gostaríamos muito que ela tivesse uma conta no Face book. Mas, infelizmente, ela se recusa. Meu ponto, en­tão, não é a condenação da era da in­formação. O que eu reafirmo é que a exemplo de um carro, que nos serve tanto, mas com o qual podemos atrope­lar e matar alguém, obter o benefícios e evitar os males das nova tecnologias depende apenas do usuário.
Veja - A comunidade científica levou a sério seu alerta sobre o perigo de os videogames, na infância, estarem produzindo adultos "sem ética e atrofiados emocionalmente"?
Susan Greenfield - Essa é uma constatação irrefutável. Pense na fábula da princesa presa na torre. Existe uma enorme diferença entre a experiên­cia de ler sobre Rapunzel em um livro e a de participar de um game em que o objetivo é resgatá-la. O livro apresenta à criança a narração plena da história da princesa. A vida dela faz parte de um contexto. Já no game a princesa é ape­nas um objetivo, não importa nem como ela chegou a ser aprisionada na torre, não se constrói em nenhum momento um vinculo emocional com a persona­gem, tampouco se discutem as questões éticas de aprisionar alguém ou as virtu­des de caráter ou de coração do ato de salvá-la. A única coisa que importa é ganhar o jogo. Parece-me evidente que são duas vias bem distintas.
Veja - O convívio nas redes sociais aceita uma latitude maior na conduta ética das pes­soas?
Susan Greenfield - Sem dúvida. O mundo virtual, as pessoas podem se comportar de um mo­do como jamais fariam no mundo real. Elas perdem seus constrangimentos naturais, o que normalmente barra os maus comportamentos, a rede, muita gente se expõe como jamais faria nem mesmo no ambiente familiar ou na frente dos amigos mais íntimos. Essa liberalidade começou com os e-mails, mas atingiu o ápice com o Face book. Os limites do certo e do errado estão cada vez mais difíceis de ser definidos. O livro O Senhor das Moscas, obra-pri­ma de William Golding, conta a história de um naufrágio de estudantes. Presos em uma ilha e submetidos a enormes pri­vações, eles perdem o verniz civilizatório e se tomam selvagens. Por alguma razão, estar nas redes sociais pode produzir o mesmo efeito de desconsideração com os outros que acometeu os estudantes do livro de Golding presos na ilha.
Veja - Antes eram as revistas em quadrinhos, depois a televisão, agora a internet e os games. Será que cada era tem seu falso inimigo do cérebro das crianças?
Susan Greenfield - Existe uma diferença crucial. As novas tecnologias são muito mais invasivas e têm um impacto infinitamente maior até mesmo que o da televisão. As pessoas agora estão sendo levadas a ter uma percepção da vida como uma sucessão de pequenas tarefas desconectada entre si, exatamente como no game da Rapunzel. O ser humano é produto de histórias, da preservação de memórias, enfim, da narrativa, não há mais narrativa. Tudo não passa de ação e reação.
Veja - Mas a senhora não acha que tem sido gi­gantesca a contribuição das tecnologias interativas para a educação?
Susan Greenfield - Uma pes­quisa divulgada no ano passado, na In­glaterra, derruba essa tese. Três quartos dos professores ingleses reclamam da crescente dificuldade de concentração dos alunos. Quase todos os pais entre­vistados afirmaram que os filhos gas­tam o triplo do tempo na frente de uma tela em comparação com o que dedi­cam a um livro, não concordo com os especialistas que sugerem distribuir tablets aos alunos. Isso não resolve. A única maneira de prender a atenção das crianças nos dias de hoje é ter pro­fessores inspiradores. A tecnologia é fundamental e excitante, mas, sozinha, não identifica nem desenvolve talentos.
 

PROJETO LEGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Baseados nas necessidades e na forma de explorar e desenvolver a imaginação das crianças, o projeto de Educação Infantil LEGO se baseia no autoconhecimento, criatividade, autonomia, descoberta, construir e reconstruir.
Com tantos atrativos tecnológicos surgindo a todo momento e com muita facilidade na vida das crianças fica difícil fazer com elas se interessem pelo cotidiano escolar. Por isso é de extrema importância que a escola ofereça um aprendizado diferenciado e que seja atrativo.
O projeto LEGO transforma o ambiente escolar e o aprendizado em diversão favorável ao desenvolvimento infantil por meio do uso de LEGO.

 FASCÍCULOS DO PROJETO

Com a proposta de desenvolver habilidades nos dois últimos anos da Educação Infantil, a Lego Educacional oferece fascículos semestrais para serem utilizados como conteúdo de apoio pedagógico. Os fascículos podem ser usados durante todo ano letivo durante as atividades em sala de aula com o objetivo de adicionar e favorecer o aprendizado, ao mesmo tempo que diverte.

OBJETIVOS

O que o professor espera que as crianças aprendam?

              - Escolher com autonomia tendo suas decisões respeitadas;

              - Realizar ações sozinhas ou com pouca ajuda de outros;

              - Valorizar ações de cooperação e solidariedade;

              - Demonstrar suas necessidades, interesses, gostos e preferencias.